Dar parabéns, rosas e bombons não é o suficiente. Por isso, o Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região realizou desde o in ício do mês uma série de atividades e reflexões sobre o mês da mulher. As ações iniciaram na última terça-feira, 07 de março e foram 7 dias de atividades intensas e debates sobre a luta das mulheres.
Na tarde da terça-feira (07) os dirigentes do SindBan se reuniram com a imprensa local para apresentar o perfil da mulher bancária. Tradicionalmente apresentado o perfil releva dados sobre “;Quem são as mulheres bancárias “; e o que elas sofrem dentro dos bancos. A apresentação foi conduzida pela Jornalista do sindicato, Bruna Togni, que apresentou os dados que foram comentados pela vice-presidente do SindBan, Angela Savian, pelo presidente José Antônio Fernandes Paiva, e pela Secretaria de Assuntos PCD, Leticia Françoso. De acordo com a vice-presidente, um dos dados que continua chamando imensa atenção é da diferença de cargos e consequentemente de salários entre homens e mulheres. “;O sistema financeiro ainda é muito desigual, percebemos pelos dados que as mulheres continuam ganhando menos, tendo cargos de menos hierarquia mesmo estudando mais “;, comenta.
Reflexões
O mote do mês da mulher deste ano foi #NenhumaAMenos, a proposta foi de discutir a luta pela vida, democracia e manutenção de direitos. Com essa ideia o SindBan buscou abrir a semana para os problemas de todas as mulheres. O Feminic ídio e a violência foram pilares das discussões somadas as reformas trabalhistas e da previdência. No dia (07) o SindBan recebeu, Veridiana Ricci, membra do Conselho da Mulher, que comentou sobre a história de luta das mulheres ao longo dos anos e sobre a situação de vulnerabilidade e violência delas. Já no dia (13) a Doutora em Economia Marilane Teixeira, ressaltou os impactos da reforma trabalhista e os malef ícios de uma aprovação da reforma da previdência na vida das mulheres. Ela ressaltou a necessidade de nos mantermos na luta pelos direitos, e também a importância de estar informados para não aceitar as condições ileg ítimas que podem ser colocados com o advento da nova lei trabalhista.
Encerrando o ciclo o Fisioterapeuta e Osteopata do SindBan, Vinicius Boldrin que comentou a osteopatia na saúde da mulher, tratando das questões genéticas e de cicatrizes. Logo após o SindBan realizou a exibição do Curta “;Quem matou Elóa “;, de L ívia Perez, que conta a história do caso de sequestro da jovem Eloá, o enredo contado pela m ídia e o desfecho com a morte da mulher. Para enfatizar esse debate recebemos para a mesa as membras do Conselho da Mulher, Leila Motta e Pamela Oliveira (Marias de Luta), e os advogados Elita Venâncio e Felipe Trevisan.
De acordo com a vice-presidente do SindBan, essa semana foi para atingir a todas as mulheres e dar o recado de luta e persistência. “;Nós não temos o que comemorar, ainda ganhamos menos, somos discriminadas, e mulheres ainda morrem simplesmente por serem mulheres. Essa semana teve a intenção de mobilizar de mostrar que estamos unidas e que não vamos desistir de apoiar à todas. A luta pela vida e democracia foi um movimento nacional de ONG’s e sindicatos nas reflexões do 8 de março deste ano e o SindBan manteve a sua tradição de luta e de mobilizações, nós somos uma casa aberta ao debate e trouxemos para a pauta um tema de relevância social para todos “;, comenta Angela.
Atividades
As atividades começaram na terça-feira com a entrega de brindes e da revista informativa com a temática da semana deste ano. Os dirigentes sindicais percorreram as cidades da base regional, sendo: Tiete, Laranjal Paulista, Conchas, Pereiras, Cerquilho, Rafard, Rio das Pedras Mombuca, Saltinho, Capivari, Porongaba, Anhembi, Bofete e Pardinho. No dia internacional da mulher (8) a ação foi realizada em Piracicaba, águas de São Pedro, São Pedro e Charqueada. De acordo com o presidente do SindBan, José Antônio Fernandes, esses momentos são de extrema importância para aproximação da base. “;Quando fazemos essas ações nos aproximamos dos bancários, e neste caso principalmente das mulheres “;, comenta.
Na sexta-feira (09) foi o dia de confraternizar com a realização do Happy Hour das mulheres. Um momento que reuniu mulheres de luta, fam ílias, bancários e proporcionou per íodos de descontração. No sábado os bancários tiveram entrada gratuita para o Flash Night do Atlético.