Na última semana os diretores do Sindban Marcelo Abrahão e Heurenice Parizoto participaram de reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú -; Unibanco, na sede da Contraf -; CUT em São Paulo.
Na oportunidade foram tratados assuntos acerca da imposição dos bancos da Reforma Trabalhista, afinal desde que foi aprovada a nova lei, as instituições financeiras já começaram a colocar em prática, e uma das grandes mudanças ocorreu com a Homologação. Vários bancos já passaram a não realizar mais a homologação no sindicato, e o Itaú é um deles. Durante a reunião os representantes deliberam sobre a melhor forma de se manter ao lado do bancário neste momento. “;Diante desta postura de várias instituições o SindBan optou por acompanhar nas agências as homologações. Com isso, podemos estar ao lado dos bancários e garantir seus direitos. Tivemos durante a reunião denúncias de casos de homologações com erros que se tivessem sido realizadas as agências poderiam ter passado desapercebidas “;, comenta Marcelo.
Os demais itens da reforma, o banco informou que segue a Convenção Coletiva de Trabalho e aguarda o término da vigência (até agosto 2018) para discutir outros pontos como a fração de férias, entre outros. Além disso o grupo tratou da renovação do Acordo da Comissão de Conciliação Previa (CCP) -; ficou acertada a renovação do Acordo até o mês de março, já que a validade do anterior venceu em dezembro de 2017. Portanto, as adequações deverão ser discutidas durante este per íodo.
Assédio e Pressão
Já denunciado por várias vezes o assédio e a cobrança por metas abusivas continuam no Itaú. De acordo com os diretores comum não só a Piracicaba realidades das agências do banco foram colocadas por todos os presentes na reunião do COE. Entre os pontos levantados tem-se as metas utilizando o mesmo critério de agencias ou PABs de tamanho diferentes. “;Percebemos que isto é uma realidade geral, e que é o nosso dever como entidade sindical intervir. Vê-se que a pressão na área comercial devido agência digital aumentou consideravelmente. E o que é mais grave é a forma que esta cobrança está sendo feita. Os gestores estão ameaçando os bancários a fim de que a meta seja atingida. Além disso, os funcionários têm seu desempenho exposto em um ranking, rebaixando as demais agências que não ficaram entre as primeiras colocações, trazendo desmotivação geral nas demais “;, comenta.