Empregados da Caixa (Giret/Piracicaba) debateram a situação do fundo de pensão, principalmente, o equacionamento e o contencioso, com o economista do Dieese e ex-empregado da Caixa, Valmir Gongora, nesta terça-feira (24). O encontro faz parte de uma série de reuniões que a APCEF (Associação de Pessoal da CEF) está fazendo em parcerias com os sindicatos no Estado.
Esse assunto vem sendo discutido com o banco há anos. E junho, a Funcef (Fundação dos Economiários Federais) formalizou o pagamento do equacionamento do déficit de 2015.
Um dos principais fatores do déficit da Funcef é o contencioso, ou seja, o passivo trabalhista gerado pela Caixa, que vem sendo pago pela Funcef com o dinheiro dos participantes, que já representa um preju ízo de R$ 2,4 bilhões.
A maior parte das ações, segundo os dados do balanço, refere-se à função de confiança e CTVA. Diferentemente de ativos de investimentos, que podem se desvalorizar e recuperar valor, a sa ída de recursos por condenação judicial sem a integralização de reserva é perda sem retorno, literalmente preju ízo.
Nesta quarta-feira, a reunião ocorre na agência Piracicaba e na Gigov.