Conespi discute resistência à reforma trabalhista em aniversário do SindBan

O SindBan (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região) sediou na manhã desta segunda-feira, 23, a reunião do Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba) como parte das comemorações dos 58 anos do SindbBan, completados ontem. O ex-ministro do Trabalho e Previdência, Luiz Marinho, que esteve na cidade ontem e participou da reunião, falou da ameaça impetrada pelo governo Temer, com a perda de conquistas e de direitos, além do afrouxamento da legislação do trabalho escravo, o que coloca me risco toda classe trabalhadora.

Os sindicalista destacaram que o momento é de preocupação e união entre as entidades, porque reforma trabalhista ameaça todos os avanços, principalmente, as negociaçoes coletivas, que devem acabar com a nova legislação.

Fânio Lu ís Gomes, presidente do Sindicato da Alimentação, destacou que todos os sindicatos vão precisar de apoio, mas apenas as entidades com trabalho e uma base forte vão continuar.

Segundo o vice-presidente do Conespi, José Antonio Fernandes Paiva, o Conselho está pronto para oferecer apoio por meio de assessoria técnica, articulação, pessoal e de mobilização para as categorias que tiverem dificuldades na negociação. “;A nova executiva traz toda a experiência da anterior e temos que defender a negociação sobre a legislação “;, disse Paiva.

Diante da alteração da lei que define o trabalho escravo, os sindicalistas alertaram para o retrocesso histórico imposto pelo governo Temer, que fragilizou a legislação e desestruturou a fiscalização, permitindo que trabalhadores e imigrantes sejam explorados em situações análogas ao trabalho escravo, mas com anuência do governo federal.

Os sindicalistas defendem o retorno à base como forma de conscientizar os trabalhadores. Eles destacam que os trabalhadores foram convencidos pelo argumento da geração de novas vagas, num golpe que o governo chamou de Reforma Trabalhistas. Angela Ulices Savian, vice-president do SindBan, destacou que direitos que foram resultado de décadas de lutas, foram retirados sem nenhuma discussão com sindicatos e sociedade. “;Já vemos a JPtização e o desmonte dos bancos públicos. Lutamos décadas para conseguir esses direitos, que foram retirados por esse governo golpista na calada da noite “;, disse ela.

Participaram da reunião representantes dos sindicatos dos Metalúrgicos, Alimentação, Gráficos, Trabalhadores Rurais, Motoristas e Transporte Urbano, Jornalistas, Movimentação de Mercadorias, Fiação e Tecelagem, Técnicos em Segurança no Trabalho, Municipais, Aposentados, Empregados de Condom ínios, Hoteleiros, Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana, comerciários e bancários.

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