Funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal já organizam resistência contra o desmonte proposto pelo governo federal e, consequente, ameaça de privatização das duas instituições, cujas histórias são marcadas pela atuação social.
Os funcionários do Banco do Brasil definiram estratégias contra a reestruturação em seu 28º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado de 30 de junho a 2 de julho.
Durante o evento foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, além disso, os funcionários discutiram propostas sobre saúde do trabalhador, Cassi, Previ e temas como: banco do futuro e a precarização do emprego, terceirização, carreira e igualdade de oportunidades, digitalização e a pejotização.
Caixa – é fato também que os bancários da Caixa já não aguentam mais as filas gigantescas, a carga absurda de trabalho e sistemas que não ajudam. O povo, sem ter a quem recorrer, fica revoltado e desconta nos empregados.
Coagidos a entrar em um Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE), os funcionários da Caixa sofrem outro ataque com a reedição de um normativo interno, o RH 037, divulgado no dia 3 de agosto, que prevê a contratação de bancários temporários, sem v ínculo com a empresa, sem garantias ou direitos.