Stress, boletos e 31°C: conheça a realidade da agência do BB em Santa Teresinha

17/02/2017 – 14:03

Diretores do SindBan visitaram a agência na manhã desta sexta-feira (17) e mediram a temperatura do autoatendimento

O relógio marca 10:30. Os raios de sol invadem o autoatendimento da agência do Banco do Brasil em Santa Teresinha. O suor escorrendo na testa do reflete a realidade enfrentada diariamente pelo funcionário: falta de condições de trabalho. Os três caixas eletrônicos não param um minuto, clientes entram e saem a todo instante. No rosto das pessoas as expressões revelam o desconforto. O stress com as contas e a fila é aumentado com o calor.

Os diretores do SindBan (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região), Olivia Brossi, João Francisco Eloy, Claudio Fasanaro e Francisco Baldo chegam na agência para medir a temperatura. O resultado já era previsto: 31° C. O ar condicionado está funcionando. O controle do aparelho marca 18° C. Mas, a parede de vidro que separa o alto atendimento do interior da agência possui lacunas na parte superior. Todo o ar gelado é desperdiçado.

Segundo o funcionário, que trabalhava na outra agência do Banco do Brasil, fechada com a restruturação, a unificação fez com que os clientes dobrassem. “;Quando eu trabalhava na outra agência, nós atend íamos 65% dos clientes daqui, pois a população reclamava das péssimas condições do local. Hoje, por só ter essa agência, o atendimento dobrou, muitos reclamam do calor que faz “;, explicou.

Em um mês, a segunda agência também será fechada. Os dirigentes sindicais conversaram com o responsável da agência e solicitaram uma medida provisória: ventiladores e revezamento de funcionário. “;O descaso da administração do Banco do Brasil é notável, não só com a restruturação, mas também com os funcionários que estão trabalhando dobrado para atender a demanda, o m ínimo é proporcionar condições de trabalho para eles “;, comentou a dirigente sindical, Olivia Brossi.

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