Modelo híbrido para custeio da Cassi gera impasse entre BB e funcionários
Na sexta-feira (15), ocorreu a quinta rodada de negociações entre representantes dos funcionários e do Banco do Brasil sobre o custeio do plano de saúde dos associados da Cassi. As conversas, embora tenham avançado em alguns pontos, ainda não resultaram em um consenso.
Durante a manhã, representantes das instituições que compõem a mesa de negociação, membros da Comissão de Empresa e dirigentes eleitos pelos funcionários se reuniram na sede da Anabb para discutir os principais temas em pauta.
No período da tarde, a mesa de negociação foi formalmente instalada na sede da Cassi, com participação de representantes do Banco do Brasil e de sua assessoria, além da direção da caixa de assistência. O banco reiterou a intenção de estabelecer um modelo de custeio sustentável a longo prazo e informou que um grupo interno está avaliando diferentes alternativas. Entre elas, foi apresentada uma proposta de modelo híbrido, que combina a solidariedade com base na remuneração com uma antecipação de contribuição, estimada conforme tabela de custos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Os representantes dos funcionários destacaram que o modelo a ser adotado precisa manter os princípios de justiça e solidariedade. Reforçaram a importância da proporção de 70% de contribuição por parte do Banco do Brasil e 30% dos funcionários, considerada fundamental para o equilíbrio financeiro e a manutenção da qualidade no atendimento à saúde.
Além disso, defenderam a inclusão de ex-funcionários dos bancos incorporados, bem como a busca por uma solução definitiva para os trabalhadores admitidos a partir de 2018, que atualmente não possuem cobertura no período pós-laboral. Os representantes ressaltaram que o custeio desses grupos não deve onerar o plano de associados vigente.
A próxima rodada de negociações está agendada para o dia 28 de agosto, às 14h30.