Plenária apresenta propostas para a 24ª Conferência Nacional dos Bancários

O segundo dia da Conferência Interestadual da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) está reservado para a apresentação dos relatórios dos debates por banco e para a plenária com apresentação dos Temas e Propostas para a 24ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 10,11 e 12 de junho.

No primeiro dia, o presidente do SINDBAN José Antonio Fernandes Paiva entregou ao presidente da Feeb-SP/MS , Davi Zaia e ao secretário geral Reginaldo Breda o documento com o resultado das discussões do Encontro Regional do SINDBAN realizado no dia 16/5.

Ainda ontem, a economista e técnica do Departamento Intersindical de Estatísticas – DIEESE, Vivian Machado, apresentou o “Balanço dos Bancos, PLR Mercantil e Mapeamento dos trabalhadores e trabalhadoras do Ramo Financeiro”.

O painel apresentou o crescimento dos lucros dos maiores bancos do país, com exceção da Caixa e destaque para a alta no resultado do Banco do Brasil. “Os lucros dos cinco bancos somaram R$ 27,6 bilhões, com alta média de 15,4% em doze meses. Os ativos dos cinco bancos somaram R$ 8,3 trilhões, com alta média de 4,5% em doze meses. Já as carteiras de crédito dos cinco bancos somaram R$ 4,2 trilhões, com alta média de 13,5% em doze meses”, destaca a economista.

O aumento da procura pelo crédito rotativo e da inadimplência também foram destacados. De acordo com o Banco Central, a procura pelo rotativo do cartão de crédito em 2021 é a maior em dez anos. “Mais de 77% das famílias brasileiras estão endividadas, o recorde da série, 28,6% das famílias têm contas em atraso e 10,9% não terão condições de pagar suas dívidas”, aponta o Dieese.

Na sequência, o presidente David Zaia palestrou sobre as “Conjunturas Econômicas e Política” e defendeu bandeiras como o aumento do salário-mínimo e melhorias das condições de renda do trabalhador. “Melhorar a condição de renda do trabalhador é um desafio permanente com o qual temos que estar atentos. É pauta fundamental do ponto de vista econômico e enquanto movimento sindical temos que continuar a luta, pensar na sociedade e trabalhar para que o país volte a crescer. É essa dimensão que temos que ter. Olhar sempre para a classe trabalhadora, bastante diversificada e heterogênea”, avaliou.

 

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