Os trabalhadores terão um dia decisivo nesta quarta-feira (1º/9) com a MP 1045/2021 e o PDL 342/2021 na ordem do dia para votações no Senado. Ambas causam prejuízos para a classe trabalhadora.
MP 1045 – Com o envolvimento do governo Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, foram inseridos diversos “jabutis” no texto original da MP 1045/2021, fazendo com que ela se tornasse um aprofundamento da reforma trabalhista, com consequências drásticas para os trabalhadores, inclusive com uma emenda que pode atingir a jornada de trabalho da categoria bancária.
Esta proposta cheia de jabutis já foi aprovada pela Câmara dos Deputados dia 10 de agosto e está na ordem do dia desta quarta-feira para ser votada no Senado.
Bolsonaro e seus asseclas insistem em transferir as mazelas desse desgoverno para a classe trabalhadora e, consequentemente, para o povo brasileiro. A incompetência em gerar emprego e renda é o principal motivo desse descalabro com os direitos trabalhistas.
A MP 1045/2021 (que tramita no Senado como PLV 17/2021), é o segundo item da ordem do dia. “Quem definiu a ordem do dia quer que a MP 1045 seja votada de um jeito ou de outro, sem que nenhum outro projeto atrapalhe o debate e votação deste ponto.
PDL 342/2021 – O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 342/2021 (aprovado na Câmara dos Deputados como PDC 956/2018), susta os efeitos da resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR).
O projeto precisa ser aprovado para barrar toda e qualquer ameaça de inviabilidade dos planos de saúde dos trabalhadores.
O governo, por meio da CGPAR 23, quer jogar para os trabalhadores das estatais os custos com seus planos de saúde e isso, fará que, com o tempo, os planos de saúde das estatais se tornem inviáveis e deixem de existir. E isso acabará sobrecarregando ainda mais o SUS, o que prejudica toda a população brasileira. Por isso, é importante que todos, indistintamente, ajudem a pressionar os senadores a aprovarem o PDL 342.