Depois da alta da Selic (10,5%), o brasileiro deve pensar duas vezes antes de querer utilizar o cheque especial. A taxa cobrada para a modalidade pode dobrar a depender do banco. Levantamento da Proteste Associação de Consumidores mostra que oíndice pode variar de 119,5% a 256,33% ao ano.
O Citibank cobra a taxa mais salgada (256,33%). O Santander e o HSBC também exageram na cobrança, com 234,64% e 234,06%, respectivamente. Um cliente, por exemplo, que usar R$ 500,00, considerando o Custo Efetivo Total de 250%, e ficar com a d ívida por um ano, terá de devolver ao banco R$ 1700,00, quase quatro vezes o valor inicial.
Diante das taxas extremamente altas, o consumidor deve ficar atento. Apesar de ainda ser elevada, o Banco do Brasil tem a menor taxa, de 119,7% ao ano. Banco do Brasil e Itaú cobram 199,78% e Itaú 215,01%, respectivamente.
A inadimplência no cheque especial aumentou 16,3% e chegou a R$ 21,2 bilhões no ano passado até novembro, de acordo com o Banco Central. Para não cair em armadilha, o cliente deve atentar. As empresas costumam colocar o limite da modalidade no extrato como parte do saldo. Quem utiliza sem saber, pode ficar com a conta negativa. Todo cuidado com banco é pouco.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia
Taxa do cheque especial chega a 256%
Compartilhe:
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Comentários do Facebook