Sindicato promove ato público no Banco do Brasil

O sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região promove manifestação, nesta sexta-feira, dia seis de junho, contra a situação enfrentada pelos funcionários do Banco do Brasil, que tem provocado atendimento precário aos clientes. A manifestação “;Acorda BB “; está marcada para acontecer a partir das 10 horas, em frente à agência do banco, na Praça José Bonifácio, com distribuição de carta-aberta à população denunciando a situação enfrentada pelos bancários e a precariedade no atendimento aos clientes. De acordo com a presidente em exerc ício do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, Angela Isabel Ulices Savian, a manifestação é por mais funcionários, menos filas, fim da terceirização, assim como do assédio moral e das metas abusivas. No documento, que será distribu ído na manifestação, o sindicato adverte que quem freqüenta as agências do Banco do Brasil já percebeu que o atendimento só tem piorado. “;Essa situação, inclusive, já foi atestada em pesquisa que fizemos no in ício deste ano, junto aos funcionários do banco. O BB não dá condições aos seus funcionários de oferecerem um atendimento digno aos seus clientes e usuários “;, completa ângela Savian. De acordo com a presidente do Sindicato, isso está ocorrendo em função do BB ter colocado em prática um processo de reestruturação, que reduziu o número de funcionários. “;O resultado é que agências que contavam com seis caixas, hoje têm três. Já as que tinham quatro, atualmente estão com dois, e as que tinham dois, passaram a ter um. “;Uma redução que aumentou o sufoco dos funcionários e prolongou o tempo de espera nas filas “;, conta. Segundo ela, foram feitas alterações no regulamento interno que introduziu a chamada lateralidade. “;Criada pelo Plano de Reestruturação lançado no primeiro semestre de 2007, a lateralidade acabou com as substituições remuneradas. Hoje funcionários com funções hierárquicas inferiores exercem atividades de superiores, acumulam cargos e até desempenham as funções em mais de uma agência, porém não recebem nenhum tipo de compensação. Além disso, o Banco do Brasil, que está completando 200 anos, não tem pago corretamente seus funcionários, dando calote em horas extras em substituições. O Banco do Brasil é um banco público, que pertence à sociedade e, como tal, tem o compromisso de atender a população com dignidade e dar condições de trabalho adequadas aos seus funcionários “;, completa a presidente do sindicato. O Sindicato dos Bancários, na última terça-feira, dia três de junho, já denunciou o Banco do Brasil ao Ministério Público do Trabalho, requerendo que o banco volte a efetuar o pagamento das substituições, assim como promova a contratação de mais funcionários e que sejam efetivados um número maior de Caixas-Executivos (como prevê o Plano de Cargos e Carreira e de Salários). Também solicita que seja revista a cobrança de metas abusivas, considerada uma forma de assédio moral. Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124

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