Sindicato participa de Congresso Nacional do BB

O 24º Congresso Nacional dos funcionários do Banco do Brasil é o fórum legalmente constitu ído por representantes da base de trabalhados do BB de todo o pa ís, que tem como finalidade transigir em favor da melhor pauta de reivindicações espec íficas para orientar as negociações na Campanha Salarial 2013. Tem ainda a responsabilidade de indicar e demandar por soluções às questões que afligem o funcionalismo.
No dia 19 deste mês, em São Paulo, 318 delegados debateram e aprovaram reivindicações apresentadas nas teses das federações que trataram dos temas Remuneração e Condições de Trabalho, Saúde e Previdência, Organização do Movimento e Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional, visando o combate ao plano de funções comissionadas, o assédio moral, a pol ítica antissindical e as péssimas condições de trabalho. A melhoria das condições de trabalho e de remuneração de todo o funcionalismo é a contrapartida do lucro que os trabalhadores ajudaram a construir. “;Em suma, buscamos uma negociação que considere o profissionalismo dos funcionários do BB e reconheça de fato o esforço de todos para manter a solidez da empresa onde trabalhamos “;, afirmou o diretor do SINDBAN (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região), Paschoal Verga Júnior.
O Sindicato esteve presente no evento com outros três diretores: Thiago da Silva, Ruy Roberto Pezolato e Sandra Oliva Stefanovits. Os diretores afirmaram que concordam com as denúncias apresentadas no Congresso, destacando o fato de estarem convivendo com a pior administração do BB dos últimos anos, que vem tentando subtrair os direitos dos trabalhadores, num processo de negociação sem o envolvimento das entidades representativas, exemplo do novo plano de cargos e funções, implantado unilateralmente.
“;O Banco tenta persuadir os funcionários a pagar a conta do passivo trabalhista, ao aceitarem uma oferta p ífia nas CCV’s em troca dos direitos à 7ª e 8ª hora. O Banco tenta ainda envolver as entidades representativas nessa benesse, para legitimar a causa que é de interesse exclusivo dele. Ressaltamos que, o que está em pauta não é a instalação das CCV’s, mas sim a perda de direitos. O Banco quer resolver o problema contando com a boa vontade do funcionalismo para pagar a conta que é só dele. Não se trata de uma escolha pessoal, mas de colocar em risco o direito que assiste ao coletivo “;, salientou Paschoal.
E após os três dias de negociação os bancários aprovaram a pauta de discussão.

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