Nesta quinta-feira, 18 de outubro, o conselho das entidades sindicais realizou uma plenária extraordinária a fim de discutir o caminho da entidade ante as ameaças democráticas e os direitos dos trabalhadores com o cenário eleitoral.
Na oportunidade mais de 18 entidades sindicais e a deputada estadual eleita Professora Maria Izabel Noronha, Bebel. Em pauta as propostas dos dois candidatos à presidência para os trabalhadores. De acordo com o presidente do SindBan, José Antonio Fernandes Paiva, temos que analisar sem partidarismo quem é o candidato que melhor representa a pauta dos trabalhadores. “;Fizemos uma conversa aberta para analisar alguns pontos de cada candidato, vimos jornais, v ídeos, tudo para ter argumentos para um debate sadio cada um a sua categoria, sobre os riscos da eleição de um candidato que representa um discurso de ódio, e que já mostrou seu interesse na redução dos direitos trabalhista “;, comenta.
A professora Bebel, deputada estadual eleita e também presidenta da Associação dos Professores do Estado de São Paulo, comentou sobre a situação as propostas da educação dois candidatos visando mostrar como podemos dialogar com a população a fim de conversar sobre propostas como educação à distância, congelamento de gastos. “Não vamos permitir o retrocesso, já sofremos a n ível de estado anos com o governo psdebista, e com o sucateamento da educação, mas sobrevivemos, porém não podemos aceitar um projeto de governo que fere o direito ao aprender “; afirma Bebel.
“;é uma disputa entre um projeto que tem compromisso com a classe trabalhadora e a democracia, representado pelo candidato do PT, Fernando Haddad, e o do adversário, Jair Bolsonaro, do PSL, que coloca em risco todas as conquistas e representa o atraso, o est ímulo ao ódio e a violência “;, alertam os dirigentes das centrais sindicais.
Paiva afirmou ainda que o movimento sindical já tem sofrido ataques “de uma pol ítica reacionária do atual governo”, acrescentando que isso tende a piorar com uma vitória de Bolsonaro, citando ideias como a da criação de uma carteira profissional verde e amarela para trabalhadores com menos direitos e extinção do 13º salário. E lembrou que mesmo antes da definição das candidaturas, as centrais, independentemente de nomes, já haviam aprovado uma “agenda prioritária” dos trabalhadores, com 22 itens. “Constru ímos a unidade em torno de objetivos estratégicos.”
Agora, segundo ele, é preciso que o próximo governo apresente um programa nacional de desenvolvimento, que contemple emprego, tecnologia e aumento da massa salarial. “Temos a obrigação de abrir o olho do trabalhador.” O documento menciona que muitos trabalhadores, “desempregados e desalentados”, podem estar sendo iludidos por um “canto da sereia”, por meio de divulgação “not ícias falsas e disseminação do ódio”.