Os dirigentes sindicais percorreram algumas agências da base nesta quarta-feira, com foco na saúde dos bancários. Os assuntos abordados foram: Saúde Caixa e Cassi.
Na manhã desta quarta-feira, 20 de junho, os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região visitaram agências de sua base para falar sobre as alterações que penalizam trabalhadores e minimizam participação dos bancos no custeio dos planos de saúde dos bancos públicos. O movimento aconteceu em consonância com atividades realizadas em todo o pa ís.
Nas agências do Banco do Brasil os dirigentes abordaram o “;Defesa da Cassi “;. E na Caixa os empregados vestiram branco para mostrar a união e contrariedade e conversaram sobre à alteração no modelo de custeio do Saúde Caixa. De acordo com a vice-presidente Angela Savian, esta atividade tem como objetivo informar e integrar os bancários dos acontecimentos. “;é nossa missão como movimento sindical manter os bancários informados sobre todos os assuntos, as questões das alterações nos planos de saúde são de imensa importância à todos os bancários, por isso visitamos a base explicamos o cenário, e orientamos para que eles sempre procurem se informar, para que contem com a gente para entender melhor dos assuntos, só a união da categoria irá garantir que os direitos sejam mantidos “;, comenta.
Cassi
As atividades no BB seguem orientações e deliberações de reuniões preparatórias dos funcionários e das resoluções do 29º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Sobre as atividades de hoje, o dirigente sindical e funcionário do BB, Paschoal Verga Junior, comenta a necessidade de conhecer a Cassi seu modelo, para estar atento às alterações propostas pelo banco O custeio da Cassi é de responsabilidade solidária, qualquer mudança na forma de cobrar ou no conteúdo do Estatuto, deve ser amplamente debatido com as partes – patrocinador BB e funcionários representados por suas entidades da ativa e aposentados, para só então levar a consulta ao corpo social. O banco tem fugido da mesa de negociação porque quer quebrar a solidariedade e vem com uma proposta que onera principalmente os funcionários que ganham menos. Diante dessa proposta ruim orientamos o voto “não” caso seja colocada em consulta.” “;, informa.
O atual modelo de custeio do Saúde Caixa, conquistado pelos empregados em negociações, que existe desde 2004, está ameaçado. Seja pelo governo Temer, através das resoluções 22 e 23 da CGPAR que impõem mudanças nos planos de saúde das empresas federais: oneram o associado do Saúde Caixa, excluem aposentados. De acordo com o dirigente sindical e empregado da Caixa, Mauricio Nobre Junior, essas alterações impõem perdas aos empregados, além do mais proporcionam per íodos de carência e permitem cobrança de franquias. “;Essas mudanças acabam com a cobrança de mensalidade única por fam ília, trazem novas restrições para dependentes, vetam a oferta do plano em novos concursos e pro íbem a entrada de novos associados, entre outros preju ízos. Ou por meio de alterações estatutárias no banco público. Somadas, essas duas frentes de ataque tentam impor um limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação da Caixa nas despesas do plano de saúde “;, comenta.
Atuação parlamentar
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF), empregada da Caixa, protocolou um Projeto de Decreto Legislativo (PDC 956/2018) para sustar as resoluções da CGPAR. A parlamentar defende que a resolução viola direitos assegurados em acordos coletivos de trabalho, estatutos e convenções que regulam as entidades de autogestão de saúde.
Para apoiar o projeto na enquete disponibilizada no site da Câmara dos Deputados, CLIQUE AQUI e selecione a opção “;Concordo “;. Não é necessário se identificar.