22/05/2017 – 17:30
Presidente do SindBan fará entrega do abaixo assinado nesta segunda-feira (22), durante Reunião Ordinária da Câmara de Vereadores
Desde março, o SindBan (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região), em parceria com a Câmara de Vereadores de Piracicaba, vem recolhendo assinaturas contra a Reforma da Previdência. A iniciativa faz parte da ampla campanha lançada pela Casa de Leis de Piracicaba, que se posicionou contra a Proposta de Emenda Constitucional apresentada pelo Governo Federal. Com 2.209 manifestações, o abaixo assinado será entregue na noite desta segunda-feira (22), pelo presidente do SindBan, José Antonio Fernandes Paiva, que também fará uso da Tribuna Popular.
Apresentada sobre a justificativa de que há um déficit na Previdência, ou seja, falta dinheiro em caixa, a PEC vem gerando inúmeras discussões pelo pa ís. No in ício do mês de março, o Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba) lançou a Campanha Institucional Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. Dirigentes sindicais de diversos sindicatos piracicabanos levaram para as suas categorias jornais explicando os perigos das mudanças para os trabalhadores, além de participação em mobilizações.
Para Paiva, idade m ínima de 65 anos, sem distinção de gênero, 49 anos de contribuição para receber 100% do valor, proibição do acúmulo de pensões, trabalhadores contribuindo com as mesmas regras e o valor da pensão por morte reduzida pela metade são retrocessos enormes. “;Nós estamos utilizando todos os meios de comunicação para alertar a população sobre os perigos de uma Reforma que beneficia apenas a elite brasileira. Na noite de hoje, mais uma vez, farei uso da Tribuna Popular, para pedir apoio dos parlamentares piracicabanos contra uma PEC que rasga direitos dos trabalhadores “;, comentou.
Momento pol ítico brasileiro
Além de debater a Reforma da Previdência, Paiva também comentará sobre o atual momento pol ítico brasileiro. Para o sindicalista, é muito importante que a população brasileira se una, não por um partido, nem bandeira, mas pelo seu pa ís. “;O movimento sindical está sofrendo ataques, os trabalhadores estão perdendo direitos conquistados com anos de luta. Temos no poder, um governo ileg ítimo que governa para o empresariado do Brasil e não tem mais condições de governar, principalmente após todas as denúncias de corrupção. A eleição direta ainda não é uma medida constitucional, mas poderá ser, com a pressão da população para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 227/2016, do deputado Miro Teixeira, que prevê eleições diretas no caso de vacância da Presidência da República, exceto nos seis últimos meses do mandato “;, comentou.