Os diretores do Sindban realizaram protesto na frente da agência central do banco Bradesco na manhã desta quarta-feira, 4/11.
Durante a atividade, o sindicato denunciou que o banco está descumprindo feito com Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de não demitir funcionários durante a pandemia.
Uma carta aberta foi distribu ída aos clientes. Alguns deles denunciaram que têm que esperar nas filas para serem atendidos, mas que para abertura de contas os novos clientes passam na frente.
O Bradesco que já demitiu este ano mais de 1.300 trabalhadores e, de modo geral, os bancos já demitiram mais de 12 mil trabalhadores este ano, de acordo com do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.
Angela Ulices Savian, presidente interina do Sindban comentou que essa atitude “;é um claro descumprimento ao acordo firmado em março. Para se ter uma ideia, na nossa base, somente em outubro, foram 15 demissões, algumas delas por telefone. Um desrespeito total “;.
De janeiro a setembro, o banco já fechou772 agências e até o fim deste ano o Bradesco vai fechar outras 1.100 agências, o que sinaliza para mais demissões. O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, Octavio de Lazari, que pretende, com o corte, economizar cerca de R$ 879 milhões.
Lucro -; Nos primeiros nove meses deste ano, o Bradesco lucrou mais de R$ 13 bilhões. No terceiro trimestre seu lucro cresceu 29,9% em relação ao anterior. Somente com tarifas, o banco consegue pagar os rendimentos de todo os seus empregados e ainda sobram R$ 5 bilhões.
Nesta quinta-feira, o protesto do Sindban contra as demissões no Bradesco será realizado em Santa Bárbara D’Oeste.