Os diretores do SindBan, Paschoal Verga Junior, Rui Roberto Pezolato e Paulo Roberto Coan, participaram nesta quarta-feira (23), de paralisação no Banco do Brasil, em frente à Diretoria de Distribuição São Paulo (DISAP), na Av. Paulista, foco principal da manifestação.
A manhã foi marcada por protestos em toda a capital paulista, que retardaram abertura de agências de bancos públicos e privados nas zonas Oeste e Leste, Centro Novo.
A mobilização teve como intenção mostrar para os bancos que a categoria está mobilizada, e irá aguardar proposta na sexta-feira, que é quando ocorre a negociação com a Fenaban, quando as instituições financeiras devem apresentar sua proposta às reivindicações da categoria na Campanha Nacional Unificada 2015.
No dia 16, os bancários aguardavam proposta da federação dos bancos sobre as reivindicações econômicas, mas novamente a Fenaban culpou a crise e não apresentou nenhuma proposta, adiando a mesa para o dia 25.
As mobilizações se estenderam também a diversos estados do pa ís. Só na capital, com a intenção de pressionar as instituições financeiras e deixar claro o mote da Campanha 2015, Exploração Não Tem Perdão, estão paralisadas atividades de bancos públicos e privados da Praça Silvio Romero na zona leste, da Avenida Faria Lima e do Centro Novo. Os funcionários da Superintendência do Banco do Brasil, na Avenida Paulista, também estão de braços cruzados. São cerca de 700 bancários e centenas de terceirizados.
Entre as reivindicações da categoria estão oíndice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%) para reajuste dos salários, piso com base no salário m ínimo do Dieese e a PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional, além de mais empregos, melhores condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.