Nesta segunda-feira (24), o presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba (Sindban), o vereador José Antonio Fernandes Paiva, participou com a plenária do Conselho de Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi) de reunião realizada na sede do Serviço Municipal de água e Esgoto (Semae), a fim de tratar da questão do reajuste das taxas do serviço prestado pela autarquia ao consumidor.
Na ocasião, o presidente do SindBan ressaltou a importância de dialogar com a administração do Semae sobre os reflexos da crise h ídrica em Piracicaba e seus custos para os mun ícipes. O presidente do Semae, Vlamir Schiavuzzo, apresentou como motivos do atual reajuste a queda na receita do (Semae), devido ao aumento de gastos com energia elétrica, com produtos qu ímicos, por causa da redução da vazão, e pela diminuição do consumo. Os valores cobrados com as novas taxas variam de 15% a 84%, de acordo com a tarifa progressiva. “;A maior parte da população se encontra nessa linha de cobrança de 15% que representa acréscimo de R$ 3,52 na conta de água “;.
Paiva colocou em pauta a necessidade de uma medida que atenda à parcela recém-desempregada da população, que não tem condições de realizar esse pagamento mensal. Firmou -; se a proposta de reunir os dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), Secretaria Municipal de Trabalho e Renda (Semtre) junto ao Conespi, para apresentar balanço do desemprego na cidade e com isso estabelecer critérios para poss ível mudança na forma de pagamento do serviço de água.
O presidente da entidade bancária também apontou que o reajuste não é determinado pela Câmara de Vereadores e que também não é a Agência Reguladora (Ares PCJ) que determina o aumento. “;Na verdade, a agência orientou conforme solicitação de estudos do Semae à adequação. Coube ao prefeito, por força de Decreto, e sem discussão popular, o aumento “;, mencionou.