As mudanças foram realizadas sem negociação com o movimento sindical e o Conselho dos Usuários
Na última quinta-feira (26), a Caixa Econômica Federal encaminhou aos seus trabalhadores um comunicado sobre o aumento do ‘Saúde Caixa’, o programa de planos médicos da instituição. A medida desrespeita à cláusula 32ª do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que estabelece a manutenção dos percentuais de mensalidade, da coparticipação e do valor para o teto.
De acordo com o documento, a mensalidade dos trabalhadores da ativa e aposentados aumenta de 2% para 3,46% da remuneração base; a coparticipação das despesas assistenciais sobe de 20% para 30% e o valor limite anual da coparticipação passa de R$ 2.400 para R$ 4.200. Nesse último caso, toda vez que o assistido ultrapassa esse gasto, o complemento é feito pela Caixa.
Segundo o diretor do Sindban (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região), Ubiratan Campos do Amaral, a empresa jamais poderia ter tomado uma decisão sem que fosse negociada com o movimento sindical e discutida no Conselho dos Usuários. “;Um absurdo que não aceitamos e que será respondido com o aumento das manifestações pelos direitos dos trabalhadores. Vamos usar todos os meios para fazer com que a Caixa cumpra o acordo coletivo e respeite os empregados, inclusive recorrendo à Justiça “;, comentou o dirigente sindical.