Planos ambiciosos e elogios ao Brasil não vieram acompanhados de boas not ícias sobre geração de postos de trabalhoSão Paulo – O presidente mundial do Santander, Emilio Bot ín, anunciou nesta sexta-feira, dia 31, planos ambiciosos para o Grupo Santander Brasil (formado pelos bancos Santander e Real) nos próximos anos: investimentos de R$ 2,5 bilhões, abertura de 400 agências, crescimento de 15% nas receitas e volumes de negócios em dois anos e previsões otimistas de crescimento nos lucros: R$ 4,8 bilhões em 2008, R$ 6,1 bilhões em 2009 e R$ 7,9 bilhões em 2010. Seu objetivo, repetido mais de uma vez, é tornar o Santander “o banco privado número um do Brasil”. Mas e a geração de empregos?
Nenhuma palavra sobre eles em sua apresentação. Já Fábio Barbosa, presidente do Grupo Santander Brasil, quando questionado sobre o assunto, disse que não há previsão de demissões no Brasil, mas também não anunciou contratações. A intenção de investir tanto e abrir tantas agências é muito boa, mas não concebemos isso sem o anúncio de uma quantidade compat ível de contratações. A expectativa do dirigente foi reforçada com as declarações de Bot ín, segundo as quais a fusão “tem um encaixe estratégico perfeito “;, uma vez que “são dois bancos absolutamente complementares”, por conta da distribuição geográfica e pelo fato de o “Real estar mais focado em um mercado de massa e pequenos negócios, enquanto o Santander o é em segmentos de rendas altas e bancos de empresas”. São declarações positivas, mas que devem ser seguidas com atitudes que mostrem que isso não é apenas discurso bonito para a imprensa.
SANTANDER – Botín fala de tudo, menos de empregos
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