A mesa de negociação da Comissão Bipartite de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada na última quarta-feira (23), terminou sem avanços para a classe trabalhadora.
Na tentativa de retomar as negociações, a Contraf-CUT cobrou a continuidade dos debates, realizados na última reunião, sobre a prevenção de adoecimentos e acidentes de trabalho, a suspensão das demissões dos bancários retornados do INSS e, também, sobre as cláusulas 45 -; que aborda a o retorno ao trabalho -; e 57 -; que propõe a criação de um programa de acompanhamento das relações de trabalho.
Para o secretário da Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, há uma pressão dos bancos sob os trabalhadores doentes. “;Há uma pol ítica de discriminação nos bancos contra os trabalhadores adoecidos, não acatando laudos e exames médicos, buscando descaracterizar adoecimento para poder demitir “;, disse.
A cobrança do movimento sindical gerou impasse durante a reunião. A Fenaban se recusou a avançar na negociação, porém apresentou dificuldade para se contrapor aos argumentos da Comissão Bipartite de Saúde do Trabalhador. “;A Fenaban não deu resposta às nossas demandas, portanto, vamos continuar mobilizados na luta em todas as esferas e apostando no processo negocial “;, disse o secretário de Saúde da Contraf-CUT.
De acordo com Mauro, o tema será prioridade na Campanha Nacional dos Bancários 2018.