O movimento “;Acorda BB “; parou cinco agências do Banco do Brasil, em Piracicaba, nesta terça-feira, dia 25 de junho. A paralisação se estendeu até as 11 horas e atingiu as agências da Praça José Bonifácio, onde também funcionam o Espaço Estilo, e o Setor Regional de Tesouraria do BB, além das agências da Vila Rezende e Santa Terezinha. A decisão de parar foi tomada pelo funcionalismo do banco, em assembléia que aconteceu na noite de terça-feira, dia 24 de junho, no Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região. Durante a paralisação, diretores do sindicato distribu íram carta-aberta à população explicando os motivos da paralisação. A presidente em exerc ício da entidade, Angela Ulices Savian, explica que a paralisação é uma orientação do Comando dos Funcionários do BB, contra a intransigência do banco, que não atendeu as reivindicações do funcionalismo para resolver os problemas da categoria. No último dia seis de junho, o Sindicato já havia promovido ato público, em frente à agência localizada na Praça José Bonifácio, contra a precariedade no atendimento do Banco do Brasil, que tem gerado reclamação de bancários e da população. O funcionalismo do BB defende a contratação de mais funcionários, para reduzir as filas, fim da terceirização, fim do assédio moral e das metas abusivas. Durante a manifestação, a presidente em exerc ício do Sindicato fez apelo para que a direção do banco deixe de pressionar o funcionalismo para que compartilhe senhas. Já o diretor de Comunicação do Sindicato, Ubiratan Campos do Amaral, lamentou que a direção do BB na cidade alegue que não tinha conhecimento dos problemas enfrentados pelo funcionalismo, inclusive afirmando isso através da imprensa. “;Todos sabem do problema, até a população, que fica horas na fila para ser atendida, tudo por falta de funcionários “;, disse, cobrando da superintendência a contratação de novos funcionários, já que o banco tem uma lista de aprovados do último concurso. Também orientou a população para que denuncie ao Procon, caso a demora para atendimento ultrapasse 15 minutos. Ubiratan também destacou, mais uma vez, que pesquisa realizada pelo sindicato, em dezembro do ano passado, aponta que 80% dos 235 bancários entrevistados classificam o atendimento do banco como ruim ou apenas regular, e 73% afirmam que há extrapolação de jornada. Já 70% dos funcionários disseram que compartilham senhas do banco com outros funcionários. De acordo com o sindicato, quando há compartilhamento de senha, o que é ilegal, há extrapolação de jornada e o banco não tem pago pelo serviço prestado, gerando insatisfação muita insatisfação por parte do funcionalismo. O sindicato quer que o banco volte a efetuar o pagamento das substituições, assim como promova a contratação de mais funcionários e que sejam efetivados um número maior de Caixas-Executivos (como prevê o Plano de Cargos e Carreira e de Salários). Outra reivindicação é para que seja revista a cobrança de metas abusivas, considerada uma forma de assédio moral. Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124
Protesto no Banco do Brasil pára cinco agências em Piracicaba
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