Pedro Guimarães diz que vai privatizar a Caixa

As intenções de desmonte e posterior privatização da Caixa Econômica Federal são escancaradas pelo governo Bolsonaro. Em um evento realizado com investidores na última semana, o presidente da Caixa e porta-voz deste projeto de desmonte, Pedro Guimarães, reforçou a intenção da venda de fatias de subsidiárias do banco público, especialmente a seguridade, cartões, gestão de recursos, loterias e banco digital.

Segundo Pedro, a gestão da Caixa já identificou que há uma “demanda total” que supera a oferta até agora para a área de seguridade e, por isso, a operação deve ocorrer. “Não faremos a venda sem uma precificação correta. Agora, não existe mais dúvida na Caixa Seguridade”, disse Pedro no evento.

Para PG, as aberturas de capital são um legado a ser deixado para a instituição. Ele defende que a presença de diferentes acionistas deve a “melhorar a governança da empresa por meio de cobranças por decisões mais acertadas”.

O Sindban é contra a privatização desse patrimônio público que tem uma função social primordial, principalmente para a população mais vulnerável do Pa ís.

Desmonte e fechamento de agências – Ele ainda ameaçou que o banco fechará agências em cidades com menos de 40 mil habitantes e “sem número suficiente de clientes”. Neste mês, o Banco do Brasil, outro banco na mira do governo Bolsonaro, já havia anunciado um plano de reestruturação que inclu ía o fechamento de mais de 100 agências.

Além do grave anúncio de fechamento de agências da Caixa onde a população mais precisa, Pedro confirmou que esse é um modelo de privatização das áreas do banco mais lucrativas, o que põe uma perspectiva perversa de menor retorno para a população e rentabilização por banqueiros do patrimônio do povo brasileiro.

Compartilhe:
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Comentários do Facebook

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Skip to content