Paiva sugere suspensão de abertura de agências de negócios sem segurança

“;A orientação que daremos às nossas bases é que iniciem um processo de mobilização, caso o Itaú mantenha seu cronograma de instalação de agências de negócios que não disponibilizem vigilantes e portas giratórias “;. A afirmação é do presidente do SINDBAN (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região), vice-presidente da Feeb SP/MS (Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul) e vereador, José Antonio Fernandes Paiva, em reunião na sede da Federação com gestores do Itaú, na manhã de hoje, 14, sugerindo ainda que as agências de negócios em funcionamento, sem segurança, se adequem o mais rápido poss ível.
Para Paiva, os trabalhadores vivem numa constante sensação de insegurança e mesmo postos de negócios sem movimentação de dinheiro são chamarizes para a ação de marginais. O argumento do Itaú é que não há circulação de numerários nestas áreas, o que não justificaria a permanência de vigilantes ou a instalação da porta. “;Temos combatido a vulnerabilidade dos bancos com ações locais, nos munic ípios, através de legislações espec íficas. Temos obtido sucesso nas ações judiciais que dão ganhos de causa ao bom senso e à garantia da segurança do trabalhador e dos clientes bancários “;, disse.
Paiva destacou ainda os crescentes números da criminalidade no Estado de São Paulo e atitudes como a do Itaú, que retrocedem às conquistas das entidades de classe no quesito segurança bancária, levarão à orientação de mobilização e resistência em defesa da vida dos trabalhadores e clientes. “;é um caso de preservação da vida “;, afirmou.
LEGISLAçãO -; Paiva desconstruiu o argumento do Itaú quando afirmou que cabe ao munic ípio legislar sobre segurança, afirmando que não tem outra maneira de não ser judicializada uma relação que desconsidera as leis. “;Lei municipal nenhuma diz sobre circulação ou não de numerários. As leis falam de estabelecimentos bancários. Estas iniciativas são unilaterais, desconsideram o que os funcionários pensam “;, finalizou.
Texto e fotos: Valéria Rodrigues