Representante do Grupo de Trabalho Análise dos Afastamentos, o diretor do Sindicato de Campinas, Gustavo Frias, mostrou os números e os motivos que levam os bancários a adoecerem, na Conferência da Federação. O GT originou-se na Campanha Salarial de 2013, onde ficou estabelecido, na cláusula 63 da Comissão Coletiva de Trabalho, grupo bipartide entre trabalhadores e banqueiros para analisar as causas dos afastamentos da categoria.
Os resultados -; Os dados, que não servem como dados estat ísticos, são referentes a afastamentos superiores a 15 dias, que aconteceram no dia 31 de outubro de 2013, em 11 capitais. Praticamente a metade dos afastamentos se concentra em São Paulo (1758 trabalhadores) e Rio de Janeiro (1095).
Foram 5531 trabalhadores afastados. Desse total, 5181 eram auxilio doença acidentário, 273 auxilio acidente (produz sequelas), 75 aposentados por invalidez e 17% não identificados, os quais foram cobrados da Fenaban informações mais precisas.
Confira outros dados:
35,7% são homens
64,3% são mulheres
61,3% dos afastamentos, ou seja, 3708 trabalhadores, têm mais de 10 anos de banco
60,6% dos afastados trabalham em agências
39,4% dos afastados trabalham nos centros administrativos
45% de todos os afastados por transtornos mentais são gerentes comerciais
52,3% dos gerentes têm como motivo de afastamento transtorno mental
Cerca de 70% dos afastamentos por transtorno mental são trabalhadores de agências
57,4% são trabalhadores de agências se afastaram por lesões por esforços repetitivos
As principais causas:
1ª – Lesão por reforço repetitivo -; 31,9%
2ª – Transtornos mentais -; 26%
3ª – Lesões, outros
4ª – Doenças do sistema nervoso
5ª -; Neoplasias (tumores)
O GT de Análise dos Afastamentos encerra suas atividades no próximo dia 31 de agosto.