Mercantil do Brasil desrespeita trabalhadores, demite e fecha agências

Deixando claro, mais uma vez, o seu desrespeito em relação aos trabalhadores, o Mercantil do Brasil iniciou, no fim de 2013, um processo de demissões em todo o Brasil, que vem deixando bancárias e bancários inseguros em relação ao seu futuro no banco. Em dezembro, cerca de 50 funcionários do banco na base do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e região foram surpreendidos com a carta de demissão.
Diante da grave situação, o Sindicato exigiu imediatamente uma explicação do Mercantil, que alegou estar realizando um processo de reestruturação e que não haveria novas demissões. Porém, o banco não apenas continuou com os cortes, como também fechou oito agências espalhadas pelo pa ís nesta terça-feira, 7.
Foram fechadas duas unidades de trabalho em Belo Horizonte, além de outras seis localizadas nos estados de Mato Grosso do Sul, Bahia, Para íba, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A medida não apenas desrespeita a categoria, como vai contra o próprio discurso do Mercantil de que pretendia avançar e atingir o número de 200 agências no pa ís.
Além disso, mudanças de perfil em outras sete agências, situadas em Minas Gerais e também nos estados de São Paulo e Esp írito Santo, têm deixado os trabalhadores apreensivos. A reestruturação é realizada para que as unidades de trabalho passem a operar com atendimento exclusivo aos beneficiários do INSS.
O Sindicato está cobrando uma reunião com o banco na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG) para exigir esclarecimentos e o fim do absurdo processo de demissões.
Em outras ocasiões, o Mercantil já demonstrou claramente sua postura autoritária e de desrespeito aos bancários. Em manifestações realizadas em agosto de 2013, por exemplo, no Dia Nacional de Luta no Mercantil do Brasil, gestores do banco intimidaram trabalhadores e chegaram a chamar a Pol ícia Militar para a porta da agência, em Belo Horizonte, para forçar bancárias e bancários a entrarem na unidade de trabalho.
Fonte: Contraf-CUT com Glauber Guimarães – Seeb BH

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