Greve chega ao 17º dia sem proposta dos bancos

Nesta quinta-feira, a paralisação dos bancários chegou ao 17º dia, sem nenhuma proposta decente dos bancos. A greve, que teve in ício no dia 6, já é a maior da história da categoria. Mesmo com a forte adesão dos bancários, a Fenaban não se mobilizou em marcar nova rodada de negociação, para apresentar reajuste digno a categoria.

Das 132 agências existentes na base territorial do SindBan, 80% estão sem atendimento ao cliente. Em Piracicaba, 98% das agências se mantêm de braços cruzados contra o reajuste rebaixado de 7% e abono, não incorporado, de R$ 3300 reais.

Não há crise – Os números indicam que não há crise no setor financeiro. Pelo contrário, os bancos estão lucrando cada vez mais. Nos primeiros seis meses do ano, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa, lucraram juntos, o total de R$ 29,7 bilhões. Durante o per íodo, foram cortados 13.600 postos de trabalho.

Banco do Brasil -; Na manhã de hoje, o sindicato conversou com os funcionários de uma agência do BB e ressaltou a importância de aderir à paralisação, decidida em assembleia no último dia 1º.

Interdito proibitório – Mais uma vez, o Santander ingressou, sem sucesso, com ação na Justiça do Trabalho, solicitando liminar contra o sindicato, em função das mobilizações e greve, porém não houve sucesso.

Ainda não há data para nova rodada de negociação. A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, que corresponde a inflação do per íodo, mais 5% de aumento real.

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