Em assembleia bastante representativa, realizada nesta segunda-feira (12), na Avenida Chile, no Rio de Janeiro, os funcionários do BNDES decretaram estado de greve e manutenção da assembleia em caráter permanente.
No próximo dia 22 (quinta-feira), eles vão se reunir novamente para avaliar o movimento e decidir o que fazer.
O banco reluta em atender às reivindicações de reajuste salarial de 10,25%, gratificação de 1,5 salário, aumento no valor da assistência educacional, do t íquete-refeição, do aux ílio-alimentação e do aux ílio-creche/babá, além da implantação do plano de carreira, melhorias no plano de saúde e ampliação da gratificação de férias, licença paternidade e outros itens.
“A direção do BNDES não apresentou nada de novo. Os funcionários estão mobilizados na expectativa de uma proposta que corresponda às reivindicações aprovadas no congresso dos trabalhadores”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT, Carlos de Souza.
O diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Murilo da Silva, afirmou que é preciso que o banco entenda “a necessidade de se construir um acordo que os funcionários considerem um avanço”.
A diretora executiva da Secretaria de Bancos Públicos do Sindicato, Luciana Vieira, observou que os funcionários estão cumprindo seu papel, mantendo-se mobilizados. “A empresa terá que apresentar uma proposta que seja coerente com o n ível de mobilização dos funcionários”, ressaltou.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio