Nesta quarta-feira (7), a greve da categoria bancária ganhou mais força e atingiu 57 agências de Piracicaba, totalizando 95% de pontos sem atendimento. Além do Centro, bancários das agências da Vila Rezende, Independência, Carlos Botelho, Piracicamirim, Santa Terezinha, Paulicéia e Paulista continuam de braços cruzados diante do silêncio dos banqueiros em relação às reivindicações da categoria. Até ontem, primeiro dia da luta, havia 77% dos pontos fechados.
“;Tivemos um in ício muito bom e a ampliação do nosso movimento mostra o descontentamento geral com a proposta apresentada pelo sistema financeiro, que geraria perda de 4% para a categoria. Enquanto oferecem migalhas aos bancários, os bancos preveem aumento de até 81% para seus diretores, “; relata o presidente do SindBan, José Antonio Fernandes Paiva.
Região -; Em toda base do SindBan, que compreende 22 cidades, além de Piracicaba, foram paralisados os pontos de atendimento de 11 cidades. Estão em greve bancários de águas de São Pedro, Capivari, Charqueada, Tietê, Saltinho, Santa Bárbara D’Oeste, São Pedro, Mombuca, Rafard, Rio das Pedras e Conchas, atingindo 79% das agências da base.
Movimento nacional -; De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), no primeiro dia de greve, 6251 agências de bancos públicos, privados e centros administrativos de todo o pa ís, paralisaram suas atividades. O pa ís possui 22.975 agências.
Proposta patronal – A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste nos salários contra os 16% (aumento real mais a inflação) pedidos pelos bancários. A paralisação da categoria continua por tempo indeterminado.