Em negociação com a Fenaban, bancários conquistam política permanente de combate ao assédio moral

Na segunda rodada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que aconteceu na última terça-feira, dia dois de setembro, os bancários conquistaram a garantia de que o acordo desta campanha salarial deverá constar uma cláusula favorável a uma pol ítica permanente de combate à prática de assédio moral e violência organizacional nos bancos, além de estabelecer como critérios para promoções as condutas de comunicação e de relações interpessoais e o respeito à diversidade. De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, ângela Ulices Savian, o Comando Nacional dos Bancários avaliou como positivo o saldo da segunda rodada de negociação da pauta de reivindicações, uma vez que, além dos progressos na discussão sobre assédio moral, foi aberta de mais uma data no calendário para negociar esse e outros temas. Segundo ângela, apesar de ainda não ser conclusivo, esse debate converge para um entendimento sobre a necessidade de constar cláusula na Convenção Coletiva favorável a uma pol ítica permanente de combate à prática de assédio moral e violência organizacional nos bancos, além de estabelecer como critérios para promoções as condutas de comunicação e de relações interpessoais e o respeito à diversidade. A presidente do Sindicato de Piracicaba destaca que foram necessários dois anos, desde que a Fenaban reconheceu a prática de assédio moral nos bancos, para que a idéia de formalizar uma cláusula na Convenção Coletiva amadurecesse. “;Sem dúvida, as negociações para a adoção de uma pol ítica permanente de combate ao assédio moral e violência organizacional evoluem a cada debate e a expectativa dos bancários é de que os banqueiros não se furtarão à adoção de medidas que contribuam para um ambiente de trabalho saudável “;, destaca. Na próxima segunda-feira, dia 8, a partir das 14h00, será retomada a negociação sobre assédio moral, saúde e condições de trabalho, segurança bancária e igualdade de oportunidades. Na terça-feira, 9, conforme prevê o calendário, o debate abrangerá os temas emprego, cláusulas sociais e renováveis. No dias 16 e 23, entra na pauta a remuneração total dos bancários que engloba as cláusulas econômicas da minuta de reivindicações. Com data-base em primeiro de setembro, os bancários somam cerca de 450 mil no Pa ís, sendo aproximadamente 1.800 na base do sindicato local. A categoria reivindica 13,23% de reajuste salarial, incluindo a inflação e 5% de aumento real nos salários, assim como valorização dos pisos, ampliação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), criação de Plano de Cargos e Salários (PCS) e pagamento de adicional de risco de vida. Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124

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