Em defesa da Caixa Econômica Federal

O Sindban esteve na Superintendência da Caixa Econômica Federal de Piracicaba na manhã desta quarta-feira, 5, para conversar com os bancários sobre os impactos das mudanças propostas pela direção da instituição que afetam os empregados e os serviços prestados à população.

As alterações propostas pela direção da Caixa estão provocando a redução do banco, do seu papel social e o desrespeito aos nossos direitos.

Pelo modelo proposto, o banco será direcionado para o aumento das vendas de produtos em seguros, cartões e outras áreas que o banco quer privatizar.

Para o empregado, as mudanças que a empresa tem realizado estão causando problemas como mudanças bruscas de atividades, cobranças de metas abusivas, descomissionamentos sumários, fim de postos de trabalho e transferências compulsórias.

Atualmente, o lucro da Caixa decorre cada vez menos das operações bancárias e mais da venda de ativos e de operações de tesouraria, como venda de t ítulos (TVM), e comercialização de ações ou com a imposição absurda de um teto de 6,5% para gastos com o Saúde Caixa.

A nova reestruturação revela também a intenção em reduzir o seu papel social. As mudanças não levam em conta todo o esforço e sucesso obtido com o pagamento de FGTS, PIS, dentre outros programas sociais.

O banco vem sendo descapitalizado com os pagamentos do Instrumento H íbrido de Capital (IHCD). A devolução desse dinheiro implica, por exemplo, em mais cortes em programas como o Minha Casa Minha Vida, que está parado por conta da falta de recursos. O programa deve ter o menor orçamento da história. O contingenciamento levou mais de 90% dos recursos autorizados.

A Caixa vem recuando na oferta de crédito em áreas importantes para o pa ís. Entre 2015 e 2019, por exemplo, houve uma redução de quase 71% no crédito para micro e pequenas empresas e de 30,51% no crédito agr ícola. Com relação ao Fies, de 2015 a 2018.

Defender o papel social da Caixa é defender o Pa ís, a geração de empregos e infraestrutura e os direitos dos empregados.

Nosso repúdio a posição da empresa que, mais uma vez, adota medidas prejudiciais aos trabalhadores sem discussão com as representações deles.

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