Em ato público, sindicato denuncia precariedade no atendimento Banco do Brasil

O sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região denunciou na manhã desta sexta-feira, dia seis de junho, em ato público, a precariedade no atendimento do Banco do Brasil, que tem gerado reclamação de bancários e da população. O ato público, realizado em frente à agência do BB, na Praça José Bonifácio, foi respaldado por uma pesquisa realizada pelo sindicato, em dezembro do ano passado, onde 80% dos 235 bancários entrevistados classificam o atendimento do banco como ruim ou apenas regular, e 73% afirmam que há extrapolação de jornada. De acordo com a presidente em exerc ício do Sindicato, ângela Ulices Savian, este ato, denominado de “;Acorda BB “; está sendo realizado em todo Pa ís, para denunciar publicamente a situação enfrentada pelos funcionários do Banco do Brasil, que tem provocado atendimento precário aos clientes. Durante a manifestação, realizada no per íodo da manhã, foi distribu ída carta-aberta à população denunciando a situação enfrentada pelos bancários e a precariedade no atendimento aos clientes. O diretor de Comunicação do Sindicato, Ubiratan Campos do Amaral, cobrou providências da direção da agência, ressaltando que a pesquisa realizada pela entidade também mostra que quase 70% dos funcionários compartilham senhas do banco com outros funcionários. “;Quando isso ocorre, lógico que há extrapolação de jornada e o banco não tem pago pelo serviço prestado, gerando insatisfação muita insatisfação por parte do funcionalismo “;, argumenta. “;Hoje, são inúmeros os casos de funcionários com funções hierárquicas inferiores que exercem atividades de superiores, acumulam cargos e até desempenham as funções, em mais de uma agência, porém não recebem nenhum tipo de compensação. Isso tem também gerado insatisfação dos funcionários, como comprova a pesquisa que realizamos “;, declara Ubiratan. Durante a manifestação, foi solicitada a contratação de mais funcionários, treinamento para os novos funcionários, fim da terceirização, assim como do assédio moral e das metas abusivas. “;O nosso objetivo é de denunciar a situação e chamar a atenção da opinião pública para o problema “;, argumenta ângela Savian. A situação do BB, inclusive, está sendo discutida em reunião entre o comando dos funcionários e a direção do banco, nesta sexta-feira, em Bras ília. “;Esperamos que a situação mude, do contrário teremos que tomar outras medidas “;, avisa Ubiratan. Na carta-aberta, o sindicato também argumenta que quem freqüenta as agências do Banco do Brasil já percebeu que o atendimento só tem piorado. “;Isso está ocorrendo em função do BB ter colocado em prática um processo de reestruturação, que reduziu o número de funcionários. O resultado é que agências que contavam com seis caixas, hoje têm três. Já as que tinham quatro, atualmente estão com dois, e as que tinham dois, passaram a ter um. Essa redução aumentou o sufoco dos funcionários e prolongou o tempo de espera nas filas. O BB não dá condições aos seus funcionários de oferecerem um atendimento digno aos seus clientes e usuários “;, destaca ângela Savian. DENúNCIA -; A situação enfrentada pelos funcionários do BB já foi denunciada pelo Sindicato dos Bancários, na última terça-feira, dia três de junho, ao Ministério Público do Trabalho. O sindicato requer que o banco volte a efetuar o pagamento das substituições, assim como promova a contratação de mais funcionários e que sejam efetivados um número maior de Caixas-Executivos (como prevê o Plano de Cargos e Carreira e de Salários). Outra reivindicação é para que seja revista a cobrança de metas abusivas, considerada uma forma de assédio moral. Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124

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