Representantes das Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs) e diretores da Fenae se reuniram extraordinariamente para debater a crise sanitária no pa ís e os ataques às empresas públicas
O desmonte das empresas públicas e o ritmo lento da vacinação contra a Covid-19 em todo o pa ís preocupam o movimento sindical bancário e associativo. Em reunião, dirigentes de Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs) de todo o pa ís e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) debateram essas questões e reafirmaram a necessidade de ampliar a resistência contra o descaso do Governo Bolsonaro em relação a pandemia e aos ataques às estatais.
Nós estamos nessa situação cr ítica em todo ao pa ís, porque o governo federal tomou decisões erradas. O combate à pandemia não tem uma coordenação e faltam medidas efetivas para diminuir a transmissão. Desde o ano passado, que as centrais sindicais têm cobrado a compra de vacinas. Vacina para todos é urgente.
O pa ís está retrocedendo em relação fase inicial da pandemia. No momento, não temos perspectiva de melhora. O governo não tem plano de vacinação em massa e quer jogar a responsabilidade desse caos para a população. Não tem a m ínima consideração com a vida das pessoas. é um governo genocida.
Caixa – Os empregados da Caixa estão entre os trabalhadores mais expostos ao coronav írus durante a pandemia. Temos que considerar ainda que muitos trabalhadores do grupo de risco estão em home office. Com a imunização, eles poderiam retornar às unidades e reforçar o atendimento à população.
Privatizações – Em meio ao caos gerado pela pandemia da Covid-19, os ataques às empresas públicas não cessam. Bancos públicos como a Caixa e o BB e empresas como Correios, Petrobrás são alvo de um desmonte, que visam a privatização dessas empresas.
Um calendário de lutas está sendo formado pela CUT e outras centrais sindicais para reforçar mobilização dos trabalhadores e da sociedade geral contra a agenda privatista do governo.
Nesta quinta-feira (4), será realizado Dia Nacional de Luta contra privatização de Estatais. A mobilização faz parte da Campanha Não Deixem Vender o Brasil, lançada na semana passada pela CUT, que conta com apoio da Fenae e da Contraf-CUT.