Dados de adoecimento são divulgados na Conferência

Na programação do último dia de Conferência Interestadual (1º), em Suarão, o diretor de Saúde do Sindicato de Campinas, Gustavo Frias, apresentou dados do INSS sobre Saúde e Condições de Trabalho; além do andamento das mesas de negociação com os bancos.

“;é muito importante saber quantos são os bancários adoecidos, quais são as doenças e os motivos “;, ressalta o diretor.

Em 2013, foram 18671 afastamentos.Transtornos mentais e doenças no sistema nervoso são as principais causas desses afastamentos, seguidos por doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo; tumores e doenças do aparelho digestivo.

Gustavo reforça a necessidade de abertura de CAT vai sindicato, para que se diminua as subnotificações de doenças.

Mesa temática -; Dentre as reivindicações sobre Saúde e Condições de Trabalho, os sindicatos cobram participação em programas de reabilitação dos bancos, que na prática, apenas informam os representantes dos trabalhadores e não os envolve no processo dos programas.

Categoria pioneira – Como resultado da mobilização dos trabalhadores na Campanha Nacional de 2015, foi conquistada a inclusão da cláusula 57 na Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), que funciona como complemento à cláusula 56 -; de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho. A categoria é pioneira nesta discussão.

Em 2015, foram 1192 denúncias, 1033 via canais dos bancos, 159 via sindicatos. Em 2011, portanto antes da cláusula, 137 denúncias foram realizadas.

Também uma conquista do Acordo Coletivo do ano passado, a cláusula 58, que se refere ao Programa de Desenvolvimento Organizacional. O único banco que tem respeitado a cláusula é o Itaú-Unibanco.

Consulta Federação – Na abertura das atividades, foi apresentado o resultado da consultada aos bancários da base da Federação. Dos 8572 bancários entrevistados, 60% são sindicalizados.

Remuneração fixa direta: Aumento real é fundamental para 49% dos bancários, 14º salário para 17%, ampliar o piso para 15%.
No campo remuneração fixa indireta, as prioridades são cesta de alimentação maior (37%), aux ílio creche de 1 salário m ínimo (19%), aux ílio educação (16%)e aux ílio combust ível (16%). Na remuneração variável, uma PLR maior foi considerada prioridade para 56%, não desconto da PLR para 23% e negociar remuneração total para 21%.

No quesito emprego, fim das demissões e mais contratações foi considerada prioridade principal (35%), seguido por fim das terceirizações (24%), igualdade de oportunidades (18%). No campo Saúde e Condições de Trabalho, fim do assédio moral e fim das metas abusivas ficaram empatadas com 44% cada uma.

Em Segurança Bancária, adicional de risco de 30% nas agências, postos e tesouraria (30%), seguida por vidros blindados nas agências (18%) e câmeras de monitoramento em tempo real foram as opções mais votadas. Oíndice de reajuste defendido pela maioria está na faixa entre entre 10% e 15% (50%), as opções seguintes são: até 10% (34%) e de 15% a 20% (8%).

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