Comando Nacional entrega hoje pauta de reivindicações aos bancos

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega à Fenaban nesta segunda-feira, 11, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha 2014, aprovada pela 16ª Conferência Nacional dos Bancários realizada de 25 a 27 de julho, em Atibaia.
Na sequência, também na sede da Fenaban, o Comando entregará a pauta espec ífica de reivindicações dos empregados à direção da Caixa Econômica Federal, assim como a minuta espec ífica dos funcionários à direção do Banco do Brasil.
A Campanha Nacional dos Bancários deste ano tem como eixos centrais reajuste de 12,5%, valorização do piso salarial no valor do salário m ínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.979,25 em junho), PLR maior, mais empregos, fim da terceirização, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, e igualdade de oportunidades, dentre outras demandas.
Principais reivindicações da Campanha Nacional
Reajuste salarial de 12,5%.
PLR: três salários mais R$ 6.247.
Piso: R$ 2.979,25 (salário m ínimo do Dieese em valores de junho).
Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e aux ílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário m ínimo nacional).
Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
Aux ílio-educação: pagamento para graduação e pós;.
Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Fonte: Contraf-CUT

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