Comando Nacional dos Bancários vai cobrar volta do home office da Fenaban

O Comando Nacional dos Bancários vai se reunir na próxima terça-feira (2) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir a adoção de medidas preventivas para proteger a categoria diante do aumento da segunda onda da Covid-19 que atinge todo o Brasil. Um dos pontos a ser tratado no encontro, que se dará de forma virtual, será a retomada e mesmo a ampliação do home office, que deixou de ser adotado por alguns bancos.

“;O centro dessa reunião do dia 2 é chamar a Fenaban e os bancos à responsabilidade diante da gravidade do momento. A segunda onda está com contágio muito mais elevado e se não forem tomadas medidas, a tragédia vai ser grande “;, alertou o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles Machado.

O secretário lembra que no primeiro semestre do ano passado, no in ício da pandemia, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban firmaram um acordo com medidas protetivas que foi importante.

“;Tivemos medidas fortes quando começou a pandemia. Flexibilizar as medidas protetivas neste momento é uma tremenda irresponsabilidade. Os bancos que não levarem em conta a gravidade do momento podem ser responsáveis pelo aumento da doença e do número de mortes na categoria. Estamos passando pelo pior momento da pandemia. Não tem sentido argumentar que os bancários não devem votar ao home office. Vamos cobrar fortemente isso, mas também outras medidas que foram flexibilizadas, como rod ízio e controle de atendimento nas agências “;, completou Mauro Salles.

Vacina – O governo Bolsonaro se mostrou incapaz de conseguir um estoque de vacinas para proteger a população. A tragédia de mortes em Manaus pela Covid, que só comprovou a incapacidade do governo para enfrentar a pandemia. Ao mesmo tempo, assistimos ao um aumento assustador do número de mortes pela doença nos principais centros urbanos. Nos aproximamos de 220 mil mortes causadas pelo coronav írus e a média diária de óbitos completou, na segunda-feira (25), cinco dias com mais de mil ocorrências.

“;A pandemia mostrou que os bancos não tiveram problemas de lucratividade com essas medidas protetivas. Eles continuaram fazendo negócios. Agora, podem ser responsabilizados por essa tragédia que está na nossa porta “;, declarou Mauro Salles.

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