Relatório divulgado nesta terça-feira (27) pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) indica que a economia brasileira fechará o ano com um crescimento de, no máximo, 1,5%. é o menor percentual entre os pa íses que compõem o bloco Brics (Brasil, Rússia,índia, China e áfrica do Sul). A maior previsão de crescimento é a da China, 7,5%. Depois vêm aíndia (4,4%), a Rússia (3,4%) e a áfrica do Sul (2,6%).
Pelas projeções para o próximo ano e 2004, a China e aíndia continuarão na liderança, registrando crescimento superior a 6,5%. O Brasil, segundo as estimativas, deverá crescer 4% no ano que vem e 4,1% em 2014. As economias da Rússia e da áfrica do Sul terão expansão de 3% a 4%. Detalhes sobre o estudo podem ser obtidos na página da OCDE.
No cap ítulo sobre o Brasil, a organização informa que a economia registra melhorias, mas abaixo da tendência geral de crescimento. Segundo o relatório, há indicadores de confiança e projeções de queda no desemprego. O estudo diz ainda que a inflação diminuiu e se estabilizou. Mas alerta sobre a necessidade de mais investimentos nas exportações.
Em relação à economia global, o relatório diz que a projeção é “uma recuperação hesitante e desigual”, nos próximos dois anos. A OCDE recomenda que as autoridades assumam uma “pol ítica decisiva” para combater os efeitos da crise econômica internacional e evitar riscos de recessão.
“A economia mundial está longe de estar fora de perigo”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurr ía. “Os governos devem agir decisivamente, usando todas as ferramentas à disposição para retomar a confiança e impulsionar o crescimento e a geração de emprego, nos Estados Unidos, na Europa e em outros lugares “, acrescentou ele.
O documento alerta sobre a fragilidade da economia norte-americana, enfraquecida pela recessão e sob efeito da crise global. Também informa que a geração de emprego no mundo está em baixa, registrando cerca de 50 milhões de pessoas desempregadas nos pa íses pesquisados pela OCDE.
A orientação da entidade é para que as autoridades estimulem a abertura de vagas de trabalho. Para os pesquisadores, a tendência é que a crise na zona do euro (17 pa íses que adotam a moeda única) deve permanecer, apesar das medidas de austeridade adotadas por vários governos da região.
Fonte: Agência Brasil