BB não assina pré-acordo e nem negocia Cassi
O Banco do Brasil não aceitou assinar um termo de pré-acordo para garantir a validade das atuais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) até a renovação, na primeira rodada de negociação da pauta espec ífica com os sindicatos, realizada no último dia 29 em São Paulo. Segundo os representantes do banco, será aguardada a decisão da Fenaban que, na rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizada na véspera (28), adiou a resposta sobre a assinatura do pré-acordo para a segunda rodada (dia 12). O BB também não aceitou estender a futura CCT para todos os funcionários, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benef ício previdenciário, com curso superior completo), invenção da nova legislação trabalhista. Em outros termos, acordo individual de trabalho.
Para completar o festival de “;não “;, o BB disse que não negocia propostas para a Cassi na mesa com os sindicatos, apenas no fórum especifico da governança. Inclusive os representantes do BB rejeitaram as propostas dos funcionários aprovadas no 29º Congresso, realizado nos dias 7 e 8 deste mês de junho. Entre elas, gestão paritária, solidariedade, custeio entre funcionários e Banco na proporção de 1/1,5 (ou 40/60), respectivamente; e isonomia entre ativo e aposentado. “;A desculpa é que o BB deve respeitar a resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (Cgpar), que visa tão somente reduzir os gastos das empresas públicas “;, avalia a dirigente sindical Elisa Ferreira, que representou a Federação dos Bancários de SP e MS na mesa.
VCP, PIP e GDP
O BB demonstrou disposição em negociar o retorno das homologações das rescisões de contratos de trabalho nos sindicatos, ampliar o pagamento da Verba de Caráter Pessoal (VCP) e atualizar a tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP) da Previ. Porém, quer rever os três ciclos de avaliações (GDP).