Levantamento da Economatica mostra que a rentabilidade das instituições brasileiras aumentou no ano passado, mas caiu nas norte-americanas (Marcelle Gutierrez)
Os bancos brasileiros de capital aberto foram mais rentáveis em 2015 do que os norte-americanos.
Segundo estudo da Economatica, a mediana do indicador Rentabilidade sobre o Patrimônio (ROE) das instituições brasileiras subiu de 8,04% em 2014 para 10,78% em 2015, contra uma queda de 8,47% para 7,92% dos bancos dos Estados Unidos.
No histórico da rentabilidade, o maior n ível atingido de ROE dos bancos brasileiros foi em 2007, de 21,07% e o menor n ível em 2014, de 8,04%. No caso dos EUA, o maior foi em 2000, de 16,31%, e o menor em 2009, de 2,81%.
Uma segunda análise da Economatica considera somente os bancos com ativos acima de US$ 100 bilhões. Nesse caso, oito bancos norte-americanos lideram a lista, sendo o maior ativo do JPMorgan Chase, de US$ 2,351 trilhões.
Do Brasil, o maior é o Banco do Brasil, com US$ 358,822 bilhões. Na lista ainda aparecem Itaú Unibanco, de US$ 348,077 bilhões; Bradesco, com US$ 260,937 bilhões; e Santander Brasil, de US$ 173,492 bilhões.
Nesta análise sobre os grandes bancos, a mediana do ROE dos brasileiros passou de 18,23% em 2014 para 20,06% em 2015. Nos Estados Unidos, a mediana do ROE passou de 9,68% para 8,37%.
O maior é o Itaú Unibanco, com 22,97%, seguido pelo Bradesco (20,21%), Banco do Brasil (19,91%) e Santander Brasil (12,48%).