Em reunião da Mesa de Negociação da Cassi, realizada na sexta-feira, dia 10, em Bras ília, o Banco do Brasil reafirmou sua proposta apresentada nas mesas anteriores e trouxe algumas respostas que foram solicitadas no decorrer das negociações.
Sobre o percentual de 0,99% dos salários que seria acrescido à contribuição mensal dos ativos, o banco afirmou que é poss ível fazer estudos para rever a taxa de juros e a tábua de mortalidade, de forma a aproximar a premissa do que temos hoje praticado na Previ.
O banco também apresentou uma simulação de rateio do déficit atual, usando a metodologia de percentual do salário, retirando as condicionantes de faixa etária e dependentes.
As entidades não aceitaram anteriormente essa metodologia por considerar que era uma forma de quebra da solidariedade. Na simulação, considerando o déficit aproximado de 177 milhões, cada funcionário contribuiria com 0,8% do salário extraordinariamente por 12 meses para a cobertura espec ífica deste déficit.
Nesta situação de déficits futuros, embora tenha feito a simulação somente com os funcionários pagando, o banco afirmou que poderá analisar a sua participação no rateio.
Em resposta aos questionamentos dos funcionários, o banco também afirmou que, aceitas as premissas da sua proposta, vai analisar a possibilidade de investir recursos na implementação das medidas estruturantes, estimadas inicialmente em R$ 150 milhões.
Os funcionários cobraram do banco os compromissos com os aposentados e com a segurança em relação aos recursos que garantiriam a perenidade da contribuição pós-laboral.
Cobraram ainda do BB, a necessidade de que haja uma revisão atuarial periódica, para verificar a projeção de suficiência do fundo no custeio das contribuições dos atuais e futuros aposentados.
O banco concordou com a revisão atuarial e que as premissas de utilização do fundo, bem como o que for acordado, será colocado no Estatuto da Cassi para garantia aos associados.
As entidades informaram ao banco que farão os debates nas suas representações para discutir melhor todos os dados colocados até o momento e encaminhar uma decisão sobre a continuidade da mesa de negociação.
Uma próxima reunião com o banco foi marcada para o dia 24 de julho e as entidades farão reunião interna no dia 2.