O SindBan realizou na manhã dessa quinta-feira, 01, mobilização em Tietê, a fim de informar os bancários e a sociedade sobre a injusta e desrespeitosa proposta de 5,5% de reajuste, apresentada na última sexta-feira, 25, pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Ao todo, oito agências da região central da cidade tiveram o seu horário de abertura atrasado em uma hora.
O presidente do Sindicato, José Antonio Fernandes Paiva, comenta que a proposta é vergonhosa, diante dos rendimentos dos bancos que continuam crescendo em 2015. “;As instituições financeiras lucraram só no começo desse ano 27% a mais que em 2014, e isso só acontece porque os bancários trabalham para esse resultado. A única coisa que o profissional quer é o m ínimo de reconhecimento, e tal só será alcançado com a reposição da inflação do per íodo que foi de 9,88%, afinal esse é o valor perdido dos nossos salários em relação ao mercado. “;
Assembleia – Nessa quinta-feira, ás 18h, será realizada assembleia geral para deliberar sobre a greve que deve ser iniciada no próximo dia 6. “;A greve não será provocada pelos bancários. A única reivindicação da categoria é o pagamento pela força de trabalho, vendemos nossa mão de obra e queremos receber. O bancário não gosta de greve, para a nós é constrangedor cruzar os braços porque o patrão está nos tratando com desdém. Em qualquer circunstância quando a conta não é paga, o serviço é interrompido, e é isso que faremos, vamos deixar de produzir para quem não corresponde “;, destaca Paiva.
De acordo com o diretor da regional Tietê, Paschoal Verga Junior, o importante nesse momento é reforçar o coletivo. “;Tudo que me permito, permito também aos outros, é assim que precisamos ver a nossa categoria, sem guerras e disputados entre funcionário de diferentes bancos. é a hora de mostrarmos a força do coletivo, afinal a categoria bancária é uma só “;, ressalta.
Para o presidente do sindicato, a campanha e a greve tem o objetivo único de reconhecer o valor do profissional. “;O desempenho do sistema financeiro depende de seus funcionários que vem trabalhar todos os dias bem trajados e com um sorriso no rosto independentemente da situação. Os banqueiros têm que perceber que dependem do bancário, máquina não vende produto, máquina não sensibiliza cliente “;, completa.