Os funcionários do Safra estão indignados com as novas medidas impostas pela direção do banco que estabeleceu de forma unilateral que os trabalhadores só podem tirar férias nos meses de dezembro, janeiro e junho.
O Safra já foi cobrado, durante reunião no in ício de fevereiro, com dirigentes sindicais, para que retirasse a determinação. Nesse encontro, os dirigentes deixaram claro que a medida prejudica a rotina de vários trabalhadores, pois muitos buscam “;casar “; seu per íodo de férias com as escolares dos filhos, por exemplo.
Outro problema levantado pelos bancários é que haverá grande ausência de funcionários nesses três meses, fato que acarretará sobrecarga de trabalho a quem fica.
ADICIONAL NOTURNO -; Outro assunto, discutido na reunião foi o pagamento do adicional noturno aos funcionários das áreas de segurança, CPD e compensação. Esses trabalhadores foram surpreendidos com a nova metodologia de pagamento dessa verba, pois apesar de serem contratados como mensalistas, no momento do cálculo de pagamento do adicional foram considerados horistas.
Essa mudança, segundo os sindicalistas, é ilegal, pois houve desrespeito ao contrato de trabalho. Quando o cálculo é feito por hora não é considerado o descanso semanal remunerado. Ou seja, diminui o valor a ser pago ao funcionário, refletindo-se também no recolhimento do fundo de garantia, no calcula das férias entre outros.
MESA DE CRéDITO -; Também foi discutida na reunião a situação dos bancários lotados em mesa de crédito, os quais alegam não mais terem folgas durante a semana. Descansam apenas no sábado e já são escalados para trabalhar no domingo.
Os trabalhadores também afirmam sofrer assédio moral para cumprir metas abusivas. Quem não as atinge tem de explicar por escrito o motivo do não cumprimento. Além disso, as justificativas são repassadas para os demais funcionários da área.
Fonte: Sindicato dos Bancários de SP
Bancários do Safra são proibidos de programar férias
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