Bancários do HSBC definem pauta específica e cobram valorização

A Contraf-Cut reuniu os integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, na segunda e terça-feira, dias 12 e 13, em Curitiba, para debater as principais demandas espec íficas no banco inglês. O encontro foi realizado no Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários.
O evento ocorreu logo depois da 7ª Reunião Conjunta de Redes Sindicais do Itaú Unibanco, Santander, HSBC e BBVA, realizada entre os dias 5 e 7, em Santiago, no Chile.
O objetivo era, justamente, discutir a pauta do encontro internacional, bem como as transformações que o banco está implementando em sua estrutura em toda a América Latina, inclusive vendendo participações em alguns pa íses, como no Chile. Outra tarefa foi organizar a pauta espec ífica dos trabalhadores do HSBC, a ser entregue ao banco para negociação no próximo per íodo.
Os dirigentes sindicais debateram as questões relativas à Portaria 1.510 do Ministério do Trabalho e Emprego, de 21 de agosto de 2009, que disciplina o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto. Além disso, uma comissão de dirigentes sindicais visitou a agência HSBC Bras ílio Itiberê no dia 12 para que a direção do banco pudesse apresentar o modelo de ponto eletrônico proposto, já com algumas alterações solicitadas pelo movimento sindical. A Contraf-Cut juntamente com os sindicatos irá agendar uma reunião com o HSBC para acertar os encaminhamentos finais.
Questões espec íficas
Os representantes dos trabalhadores também debateram a pauta de reivindicações espec íficas que contém temas relacionados ao emprego, terceirização, saúde e condições de trabalho, remuneração variável (PLR, PSV e PPR), previdência complementar e segurança bancária.
PLR/PPR/PSV
O diretor da Contraf-Cut, Sérgio Siqueira, também lembra que nos últimos anos os bancários do HSBC vêm enfrentando inúmeros problemas com o não pagamento do programa próprio de remuneração (PPR/PSV) do banco, que está previsto para o final de fevereiro do próximo ano.
Existem vários problemas, como a falta de transparência dos resultados publicados no balanço, uma vez que o banco não divulga notas explicativas do balanço, além do fato do resultado do banco ser conhecido somente no final do próprio mês de fevereiro.
Um dos grandes problemas é que o banco inglês compensa o pagamento do PPR/PSV da PLR contratada na Convenção Coletiva dos bancários. Ou seja, o banco acaba não pagando o que promete no programa próprio. Além disso, 30% do PSV são pago mensalmente aos gerentes pelo cumprimento de metas. Dessa forma, ao final do ano, a área gerencial recebe somente um valor pequeno, pois o banco desconta do valor pago a t ítulo de PLR.
Fonte: Contraf-Cut

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