O lucro dos maiores bancos cresceu 16,5%, a arrecadação com tarifas subiu 10,02%, mas a proposta apresentada pelos bancos não chega a 1% de aumento real. Por isso, e por não haver qualquer sinalização no sentido de acabar com a pressão por metas abusivas e a sobrecarga de trabalho, os bancários estão em greve por tempo indeterminado desde a 0h de hoje, 30.
Foram oito rodadas de negociação. Na última antes da greve, convocada para o último sábado, 27, a Fenaban alterou a proposta feita no dia 19 de 7% de reajuste para 7,35% (0,94% de aumento real) e os 7,5% do piso para 8% (1,55% de aumento real). Em assembleia nesta segunda, 29, os bancários rejeitaram por unanimidade essa nova proposta e, também por unanimidade, ratificaram a greve por tempo indeterminado.
A greve começou fechando as principais agências, localizadas no Centro de Piracicaba, do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander, além das agências do Mercantil do Brasil, HSBC e Safra. Também permaneceram fechadas algumas agências de Rio das Pedras, Saltinho, Capivari e São Pedro.
Até o final do dia serão repassadas mais informações sobre quantos pontos de atendimento permaneceram fechados no primeiro dia de greve.
Texto: Michelle Bottin DRT-PR 7704/ Fotos: Elison Godoy Ferreira
Bancários de Piracicaba e Região estão em greve
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