Desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, 27, os funcionários de bancos públicos e privados paralisaram as atividades na luta por uma proposta decente da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que contenha 5% de aumento real, melhora da PLR e dos pisos e por condições dignas de trabalho.
A greve por tempo indeterminado foi decidida, por 86% dos bancários em assembleia na última segunda-feira, 26, que reuniu bancários de 11 bancos e 7 cidades da base.
“;é importante que os bancários ajudem a fortalecer a paralisação em todas as agências, para o primeiro dia de greve o saldo foi positivo “;, declarou o presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região, José Antonio Fernandes Paiva.
Balanço parcial feito pelo Sindicato revela que das 55 agências, 49 delas permaneceram fechadas durante todo o per íodo. Somente 6 agências abriram suas portas, mais o funcionamento foi precarizado.
Culpa é dos bancos – Após um mês e meio e cinco rodadas de negociação, os bancos, além de oferecer baixo reajuste salarial, disseram “não” às demais reivindicações como valorização nos pisos, participação maior nos lucros e resultados, melhoria nas condições de trabalho e saúde, mais segurança, mais contratações -; o que permitiria melhorar o atendimento nas agências e reduziria o ritmo estressante de trabalho.
O auto atendimento das agências está aberto à população. “;Os clientes não podem ser prejudicados. Pagam juros alt íssimos para os bancos e merecem atendimento de qualidade. Os banqueiros precisam entender sua responsabilidade social e respeitar acima de tudo os bancários e clientes “;, finalizou Paiva.
Bancários cruzam os braços, no primeiro dia da greve
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