O Comando Nacional dos Bancários volta à mesa de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nesta terça e quarta-feira, 16 e 17 de setembro, para dar continuidade as negociações da campanha salarial da categoria. A rodada acontece em São Paulo e estão na pauta de discussões, além das pendências de saúde e condições de trabalho, segurança bancária, igualdade de oportunidades, os debates sobre emprego e cláusulas econômicas. A presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, ângela Isabel Ulices Savian, destaca que esta será a quinta rodada de negociação, e como estabelece o calendário de negociação, nesta semana serão discutidos os itens relacionados às reivindicações econômicas. Os bancários pedem 13,23% (inflação mais aumento real de 5%), vale alimentação e aux ílio-creche de R$ 415,00; e vale-refeição de R$ 17,50 por dia. A PLR reivindicada é de três salários mais valor fixo de R$ 3.500, sem teto, nem limitador. EMPREGO — Os bancários querem defender os empregos com a ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que pro íbe dispensas imotivadas. “;ReivindicamOS, ainda, o cumprimento da jornada de 6 horas e a contratação de mais funcionários, estabelecendo efetivo m ínimo para o atendimento aos clientes “;, diz a presidente do Sindicato local. AVANçOS -; Até agora, os bancários conseguiram construir o texto que deve servir de base para a criação da cláusula de combate ao assédio moral que fará parte da Convenção Coletiva de Trabalho. Restam divergências entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban sobre a questão do sigilo: as empresas querem manter secreto os nomes de quem pratica assédio moral, mas os bancários não concordam com isso. “;O que está acordado é que as denúncias podem ser encaminhadas ao Sindicato ou ao banco que terá prazo de 60 dias para apuração. As respostas também serão levadas à entidade sindical, para que ela possa acompanhar e proteger o trabalhador assediado “;, conta ângela Savian. Segurança bancária -; ângela Savian conta que os banqueiros, que até agora se recusavam a discutir o assunto, admitiram retomar a comissão de segurança bancária, reivindicada pelos bancários. Sobre assaltos, os banqueiros disseram que vão estudar a possibilidade de emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), para preservar os direitos previdenciários dos funcionários que presenciaram o crime. Os bancários defendem ainda que as agências só abram, após assalto, se tiverem condições adequadas de segurança. Quanto ao transporte de numerário pelo bancário, proibido por lei, deverá ser buscada solução definitiva na comissão de segurança. Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124
Bancários começam a discutir reivindicações econômicas com a Fenaban
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