As declarações do diretor da área de Varejo do Itaú, Marco Bonomi, sobre o fechamento de agências e cortes de postos de trabalho serão debatidas em reunião na próxima quarta-feira (23). Dirigentes da Contraf-CUT vão cobrar respeito aos empregos dos bancários.
Em reunião de acionistas na penúltima semana de agosto, ao reforçar a estratégia do Itaú de apostar cada vez mais no atendimento digital, Bonomi disse que em três anos o banco fecharia 15% das cerca 4 mil agências f ísicas que possui em todo o pa ís e, em 10 anos, metade das chamadas “agências tijolo” deveriam ser extintas.
O Itaú conta hoje com 90 mil funcionários, dos quais 60 mil em agências, portanto, a estratégia poderia resultar no corte de 30 mil empregos.
A declaração deixou os funcionários muito apreensivos. “Por isso cobramos essa reunião. Para esclarecer essas afirmações e cobrar a manutenção dos empregos diante da pol ítica de investimento digital”, afirma a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Maria da Silva. “Com a lucratividade do Itaú, dever íamos estar é vivendo é uma situação de pleno emprego.”