Bancários apontam problemas no programa de metas do BB e cobram mudanças

Bancários criticaram individualização das metas nas carteiras de clientes
A Contraf-Cut, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, se reuniram nesta terça-feira, 13, com os representantes da instituição, em Bras ília, para debater o novo programa de metas – o Sinergia BB.
Após a apresentação feita pelo banco sobre as linhas gerais do programa, foi exposta pela representação dos funcionários uma série de problemas e incertezas que o novo programa vem causando na rede de varejo no que diz respeito à forma como as dependências serão avaliadas em seus resultados, ao final do semestre.
Os sindicatos ouviram os trabalhadores e uma das cr íticas apontadas é com relação à individualização das metas nas carteiras de clientes. Muitos gestores afirmam que antes, no antigo acordo de trabalho, tinham condições de gerir e acompanhar a evolução dos resultados na dependência como um todo e, agora, não é mais poss ível essa administração geral da agência.
O coordenador da Comissão de Empresa, Eduardo Araújo, disse que o movimento sindical não aceita a individualização das metas e também não admite que existam rankings.
Jornada de 6 horas
Além do debate sobre o programa de metas Sinergia BB, os bancários cobraram que o banco negocie a jornada de 6 horas para os comissionados sem redução de salário.
Saúde
Os representantes dos bancários afirmaram que a Contraf-Cut, federações e os sindicatos esperam uma resposta do banco com relação à posição de seus representantes indicados no Conselho Deliberativo da Cassi para votarem a adequação da caixa de assistência em relação à resolução 254, da Agência Nacional da Saúde. O conselho se reunirá na próxima semana em sua reunião mensal e a Contraf-Cut protocolou junto ao banco pedido para a regularização.
Também foram discutidas questões regionais, como a retirada de portas giratórias em função do projeto Nova Ambiência e a questão do assédio moral. O banco respondeu que está respeitando a legislação local em relação às portas de segurança.
Dia Nacional de Luta
A Comissão de Empresa definiu a data de 28 de março como novo Dia Nacional de Luta pela Jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários. Além disso, o dia de luta cobrará propostas efetivas do banco para as questões que estão na mesa de negociação permanente, como melhorias do plano de carreira e soluções para os trabalhadores oriundos de bancos incorporados.
Nova reunião
Foi definido que na próxima negociação entre a Contraf-Cut, federações, sindicatos e o BB a questão do Banco Postal entrará na pauta.
Fonte: Contraf-Cut

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