Ações coletivas: como o SindBan mantém os direitos trabalhistas dos bancários

22/06/2017 – 11:10

Ações coletivas: como o SindBan mantém os direitos trabalhistas dos bancários

Só em 2017, Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região já colecionou três vitórias judiciais contra os bancos

Em um dos momentos mais dif íceis enfrentados pelos trabalhadores nos últimos anos, o SindBan (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região) conta com um grande reforço para garantir os direitos trabalhistas: a assessoria jur ídica do escritório LBS Advogados. Com mais de 25 anos de experiência, os profissionais atendem Sindicatos dos Bancários por todo o Brasil e colecionam vitórias jur ídicas contra os bancos brasileiros. Só em 2017, SindBan já colecionou três vitórias judiciais contra os bancos

Para o advogado Fernando Hirsch, a ação coletiva, movida pelos Sindicatos, resguarda o bancário. “;Se perdemos a ação coletiva, o trabalhador pode entrar com uma ação individual, caso contrário não. é muito importante que os bancários consultem o Sindicato antes de entrar com uma ação contra o banco “;, explicou. Entre as ações do escritório, estão o pagamento da 7ª e 8ª hora para assistentes A e B do Banco do Brasil, o pagamento do horário da refeição para os bancários de 6 horas, que tem 15 minutos de almoço, mas fazem horas extras, gratificação de função para os funcionários do BB que sofreram com a reestruturação, 15 minutos de descanso para as mulheres e ressarcimento do dia de greve descontado.

Não sindicalizado garante os benef ícios da ação?

Segundo o advogado, as ações protocoladas pelo escritório envolvem sindicalizados ou não, mas isso não significa que o juiz dará uma sentença que resguarde todos. “;Por isso a importância se der sindicalizado, as ações envolvem os sindicalizados e não sindicalizado, o entendimento do judiciário também é assim, porém, não necessariamente o juiz resguarda os não sindicalizados.

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Reforma Trabalhista

Além do descumprimento das Leis trabalhistas pelos bancos, Hirsch comentou sobre os perigos da Reforma Trabalhista. Segundo o advogado, a Reforma tem o discurso de modernizar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e gerar empregos, mas não tem nenhum artigo que contemple os trabalhadores. “;Todos os anos a CLT sofre alteração, não podemos falar que ela é desatualizada. Em nenhum lugar do mundo foi comprovado que tirar direitos dos trabalhadores gera empregos “;, defendeu. O advogado pontuou, também, alguns pontos prejudicais para os trabalhadores brasileiros.

“;Analisando a Reforma, que muda mais de 100 pontos na CLT, você percebe que ela atende apenas as empresas. Um exemplo é fazer com que a preparação para trabalho não seja mais considerada hora trabalhada. As grandes montadoras de carro têm inúmeros processos de trabalhadores em relação a isso. Outro ponto, é o enfraquecimento dos Sindicatos, as homologações poderão ser feitas nas empresas. Você pega o momento que o Sindicato tem para conversar com os empregados, entender os problemas da empresa e deixa na mão do patrão “;, explicou.

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