No Banco Itaú, os bancários estão cobrando o fim das metas mais que abusivas e prejudiciais à saúde estabelecidas no programa AGIR. As metas estão deixando os bancários do Itaú revoltados e estressados, classificando o AGIR como “Ação Geradora de Indiv íduos Retardados”. A alegação é de que mais penaliza do que premia o coletivo das agências, e está cada vez mais afetando a rotina dos trabalhadores, provocando uma onda de adoecimentos.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, há informações de que alguns já chegaram ao ponto de atentar contra a própria vida. Outros tiveram problemas graves, tais como acidente vascular cerebral, ataques card íacos e s índromes do pânico. Há ainda os que estão usando remédio tarja preta para suportar os efeitos da pressão pelo cumprimento de metas.
O pior é de que há gestores de pessoas que vem chamando a atenção, porque ela ameaça de demissão os bancários que não atingem as metas, além de se utilizar da coação e do medo, o que caracteriza prática de assédio moral.
Segundo o diretor do sindicato, “;são palavras duras, que deixam os trabalhadores indignados, desmotivados e se sentindo diminu ídos, pois são coagidos e achincalhados de todas as formas. Um comportamento assim não é papel de gestor que deseja ter uma boa equipe para vender os produtos do banco.
No Brasil todo, os sindicatos estão de olho para averiguar este desrespeito e assédio por parte dos gestores que estão tendo esta prática. Inclusive lembrando que o assédio constitui um tipo de crime. é hora de o banco rever as metas, e negociar com os sindicatos este programa que está deixando seus trabalhadores em má situação.
Vanderlei Zampaulo -; MTb-20.124, com informações do Seeb Bras ília